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NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS

       EM LINGUÍSTICA APLICADA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

26/05/17 21:13 | Grupo de trabalhos

Grupos de trabalhos

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Cada GT receberá no mínimo 5 e máximo 8 trabalhos.

 

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GT 1 – TECNOLOGIA E ENSINO

Coordenadora: Eloiny Lazamé

 

RESUMO: A sociedade vem sofrendo profundas mudanças propiciadas pela evolução da web e das novas tecnologias digitais. Essas mudanças, por sua vez, não se limitam a mudanças técnicas, mas também a aspectos cognitivos, em que a utilização frequente da internet e dos novos dispositivos tecnológicos permitem que sejam desenvolvidas habilidades intelectuais e raciocínios específicos. Assim, dentro deste novo contexto e com base nos novos Estudos do letramento (STREET, 1984) e, mais especificamente, do letramento digital/novo ethos (LANKSHEAR; KNOBEL, 2007), surge um novo desafio pedagógico para a escola que é: formar cidadãos capazes de criarem e aproveitarem oportunidades no mundo atual, se apropriando, participando e se posicionando de maneira crítica e reflexiva das novas tecnologias digitais de comunicação e informação; isto é, o desafio pedagógico não é outro senão: letrar digitalmente a nova geração. Nestes moldes, o presente eixo temático reunirá pesquisas e discussões relativas ao uso das novas tecnologias digitais como ferramenta didática no processo de ensino e aprendizagem que se fundamentam nas discussões do campo da Linguística Aplicada (ROJO, 2006, MOITA-LOPES, 2006). Com isso, esperamos abrir espaços para discussões de novas propostas de ensino que considerem as novas tecnologias digitais e os novos letramentos como meio para produção de leitura e escrita de textos multissemióticos e hipermidiáticos, atendendo assim às necessidades sociais postas aos alunos na contemporaneidade.

 

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GT 2 – REPRESENTATIVIDADES IDENTITÁRIAS-CULTURAIS E DISCURSIVAS

Coordenadora: Heloane Baia

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RESUMO: As discussões que retratam questões sobre identidade pelo viés da modernidade tardia ou pós-modernidade, que apresenta traços não só de multiculturalidade, mas também de interculturalidade que marcam justamente a hibridização de culturas, assim como propõe Hall (2004) novos olhares para a temática de identidade. Nesse viés, este grupo de trabalho reunirá pesquisas que visem refletir sobre as representatividades identitárias–culturais e discursivas, que envolvam culturas e identidades num processo construído politicamente, discutindo a importância das concepções de representação e imperialismo (SAID,2007). Assim serão focalizados temas tais como: o sujeito em narrativa literária (personagem, imagem, temas) enquanto representação presente em narrativas ficcional, em livros didáticos e materiais didáticos, literatura enquanto prática ou processo discursivo considerando o contexto socio-histórico e ideológico do usuário da linguagem (BHABHA, 2004). Além disso, busca-se discutir relações de poder perpassadas nessas narrativas a partir da constituição dessas identidades. Nesse sentido, esperam-se trabalhos que possam dialogar tanto com o campo literário quanto com os estudos culturais e de identidades que contribuam para a ampliação de discussões nesses campos teóricos.

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GT 3 - LETRAMENTO ACADÊMICO: CONTRIBUIÇÕES DA ABORDAGEM SOCIORRETÓRICA DOS GÊNEROS

Coordenadoras: Beatriz Silva; Edilene Chagas

 

RESUMO: As práticas discursivas situadas no meio acadêmico podem variar em função das diversas comunidades discursivas aos quais pertencem e em função dos inúmeros propósitos comunicativos. Portanto, essa diversidade se configura na realização de distintas ocorrências de práticas de escrita acadêmica, que contempla a prática de leitura e escrita como ações sociais que se alternam de acordo com a situação discursiva. Por esse motivo, o presente grupo de trabalho baseia-se na Teoria Sociorretórica de Swales (1990), que permite o entendimento de gêneros levando em consideração os propósitos sociais que possuem, assim como nos estudos em Letramento Acadêmico fornecidos por Fischer (2008). A ideia principal de se pesquisar gêneros textuais, a partir da sociorretórica, é poder fazer uso de uma análise tanto formal, voltada aos aspectos estruturais e linguísticos-gramaticais, quanto discursiva de gêneros. Ressaltamos que essa abordagem de estudo de gêneros viabiliza um debate amplo acerca dos gêneros que circulam na esfera acadêmica, pois os gêneros que constituem nesse contexto são influenciados pela diversidade presente nesse meio. Nesse sentido, este grupo de trabalho reunião discussões e pesquisa que visa a debater práticas de escritas em contexto de letramento acadêmico e a relação dos sujeitos com a leitura  e  escrita.

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GT 4 - DISCURSO E TECNOLOGIAS

Coordenador: Willian Gonçalves da Costa

 

RESUMO: É nos estudos discursivos, dentre outras, que encontramos abordagens mais aprofundadas das colaborações dos estudos da linguagem. As teorias discursivas têm se mostrado ricas no desenvolvimento das várias noções que se referem ao estudo do discurso e essa orientação pode ser observada na dimensão em que a língua/linguagem se propaga e, também, nas dimensões em que os estudos discursivos se dedicam, principalmente, nos estudos Bakhtiniano de discurso. A abrangência desses estudos ultrapassa qualquer noção estreita de língua/linguagem/discurso, encontrando, desta maneira, ressonâncias em diversos segmentos de pesquisa. Convocando, assim, os estudiosos da linguagem a transitar em outros ramos, para realmente poder entender a linguagem discursivamente.  Nesses parâmetros, este Grupo de trabalho, terá em vista as interações discursivas em práticas de letramentos digitais – internet – promovendo, desta forma, a compreensão de que esses novos espaços de sociabilidade e interação (MOITA-LOPES, 2010) se configuram como espaços legitimados de determinados discursos envolvendo, assim, papeis sociais que são estabelecidos e legitimados nesses espaços. Nesse sentido, este GT, sustentado no campo da Linguística Aplicada e nas teorias discursivas (MOITA-LOPES, 2006; Bakhtin, 2003[1952/3]) reunirá diferentes pesquisas, visando discussões que tratem a respeito do discurso na internet ou em redes sociais diversas, como, por exemplo, análises linguísticas na perspectiva enunciativo discursiva, discurso ideológico, gêneros textuais/discurso e outros campos como a hipermídia, cibercultura, ciberespaço, dentre outros que são perceptíveis na cultura digital.  

 

 

GT 5 - PRÁTICAS DISCURSIVAO-IDENTITÁRIAS E (INTER)CULTURAIS NOS MATERIAIS DIDÁTICOS DE LÍNGUA PORTUGUESA: VISÕES A PARTIR DA ANÁLISE CRÍTICA DO DISCURSO

Coordenador: Marcus Vinícius Ribeiro

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RESUMO: O presente grupo de trabalho propõe diálogos e apontamentos acerca de questões identitárias dispostas em discursos e respectivas práticas discursivas em materiais didáticos impressos e/ou digitais para o ensino de língua portuguesa. Desde a produção do material didático até a utilização no ensino, os materiais didáticos incorporam variadas autorias, apresentando em seu conteúdo diferentes saberes procedentes de diversas esferas, sendo assim, significando o mundo. Todavia, não só os materiais didáticos são criados, mas também discursos e ordens do discurso diversas em suas práticas e alcance para o ensino, portanto, os discursos dispostos nesses materiais didáticos poderão abordar em seus conteúdos questões relevantes da relação sujeito-sociedade. Assim, fundamentando-nos a partir da Análise Crítica do Discurso (FAIRCLOUGH, 2001), na noção de enunciado (BAKHTIN, 1997) em seu sentido de sequência enunciativa e nas s concepções de construção de identidade em práticas discursivas (HALL, 2006), este GT receberá pesquisas que se proponham que objetivam discutir questões relacionadas a materiais didáticos, discursos, política identitárias e representatividade identitária-cultural.

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GT 6 - MOVIMENTOS RETÓRICOS EM GÊNEROS EXTRAESCOLARES

Coordenadora: Elane Coelho

 

RESUMO: A organização discursivo-textual envolve diversos aspectos relacionados com a produção de sentidos. Essa dimensão é estudada por diversos estudiosos dentro da Linguística Aplicada, da Análise do Discurso e demais áreas, que objetivam mostrar a importância de se trabalhar com a noção de gênero no âmbito social, escolar e acadêmico, com o objetivo de desenvolver habilidades comunicativas, interacional e estudos específicos como, descritivo, analítico e retórico acerca do discurso empregado no gênero. Por este viés, o presente trabalho busca dialogar por meio da abordagem de Swalle (1990) no que se refere à comunidade discursiva e abordagem sociorretórica voltada especificamente para a investigação e a construção argumentativa, a partir da organização retórica-persuasiva em gêneros, especificamente àqueles configurados como extraescolares, com objetivo de propor alguns encaminhamentos metodológicos que possam contribuir no processo de produção textual do mesmo. Portanto, este GT com base nos estudos da sociorretórica de Swales reunirá diferentes pesquisas que tenham o intuito de estudar e discutir tanto no âmbito argumentativo, retórico-persuasivo, quanto em seu papel discursivo a organização retórica de gêneros textuais diversos.

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GT 7 – DOCUMENTOS OFICIAIS DE LÍNGUA PORTUGUESA E ENSINO DE LÍNGUA MATERNA: DEBATES PARA ALÉM DA NORMATIZAÇÃO

Coordenadora: Suzana Barros

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RESUMO: O ensino de língua portuguesa nas escolas da educação básica do Brasil segue determinadas parametrizações no que respeita a proposta organizacional dos conteúdos, dos objetivos de ensino e dos direitos de aprendizagem. Nesse sentido, o Parâmetro Curricular Nacional – PCN (1998) visa instituir novas formas de conduzir o ensinoaprendizagem da leitura, escrita, oralidade e análise linguística a partir do estudo dos gêneros textuais, assim como, nesse viés, atualmente, tem-se a construção e, possivelmente, a implementação de uma Base Nacional Comum Curricular – BNCC, uma exigência do Plano Nacional de Educação (PNE) por meio da Lei Federal nº 13.005, que objetiva equalizar o currículo escolar, em dada medida. Voltada especificamente para a fase final da Educação Básica tem-se as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – DCNEM (1998), que expressam um conjunto de normatizações para assegurar a formação comum a todos os estudantes do país. Ao tomar como referência essas bases legais, propomos que sejam debatidas, neste grupo de trabalho, as relações e implicações para o ensino de língua materna e para a formação discente, o diálogo com diretrizes municipais e estaduais, a fundamentação em demais legislações, como LDB 9294/96, OCN (2006), lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, MP 746/2016 (versa sobre a reforma do Ensino Médio), além de discutir, a partir das orientações oficiais, as políticas de formação docente, tão fundamentais nesse processo de execução dos documentos curriculares. Destarte, serão aceitos trabalhos direcionados para tais questões.

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GT 8 – DIVERSIDADE RELIGIOSA E CULTURAL NA AMAZÔNIA

Coordenadores: Marcos Vinicius de Freitas Reis

                              Fernanda Santos

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RESUMO: Entendemos que a Amazônia comporta pluralidade e riqueza no tocante a diversidade cultural e religiosa no seu cotidiano. Festejos, músicas, danças, religiosidades, questões de gênero, raça, etnia, movimentos sociais, dentre outras expressões artísticas têm contribuído para o dinamismo que marca a identidade cultural desta região ainda pouco estudada pelo público acadêmico. Conforme o antropólogo paraense Raymundo Heraldo Maués (1990) afirmou, não é possível entender a Amazônia sem antes entender as religiões que nela habitam. Os primeiros estudos da pajelança indígena e cabocla, de José Veríssimo, na década de 1870, e de Eduardo Galvão, na década de 1950 vieram dar um importante contributo ao conhecimento sobre a Amazônia. Mas os estudos sobre as religiões de matriz africana (em especial a chamada Mina do Pará), com as pesquisas pioneiras de Mário de Andrade e de Oneyda Alvarenga, entre os anos de 1920 e 1950, até às obras de Vicente Salles, Napoleão Figueiredo e Anaíza Vergolino, nas décadas de 1960 e 1970 adentraram num espaço comprometido com a diversidade religiosa e cultural. O objetivo deste grupo de trabalho é reunir os mais diversos trabalhos que debatam a questão da diversidade cultural e religiosa na Amazônia, abrindo espaço para uma discussão interdisciplinar entre cultura, história e religião.

 

 

GT 9 - FORMAÇÃO INICIAL CRÍTICO-REFLEXIVA DE PROFESSORES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

Coordenadora: Profa. Ma. Aldenice de Andrade Couto

 

RESUMO: A preocupação em relação à formação de professores de línguas tem sido a tônica nos debates envolvendo pesquisadores como Perrenoud (1999), Pimenta; Ghedin (2002), Pimenta (2005), Celani (2003), Rocha; Basso (2008), Vieira-Abrahão (2006, 2010), Barros e Assis Peterson (2010), Freire (1970, 2011), entre outros. Contudo, ainda que a referida temática aponte muitos estudos realizados, acredita-se ser imprescindível o seguimento desta discussão, sobretudo, com o objetivo de se refletir acerca da formação destes futuros profissionais que terão importante papel na área da educação. Nesse sentido este Grupo Temático (GT) tem como propósito apresentar reflexões e discussões que visam problematizar o processo de ensino e aprendizagem de Línguas Estrangeiras na formação inicial crítico-reflexiva.

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GT 10 – DISCURSO, GÊNERO, SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO

 Coordenadora: Martha Zoni

 

​RESUMO: O grupo de trabalho Discurso, Gênero e Sexualidade objetiva discutir tanto pesquisas que estejam alinhadas à Análise do Discurso de Linha Francesa (ADF) quanto pesquisas relacionadas à linha de Análise Crítica do Discurso (ACD). Nesse sentido, serão aceitos trabalhos que tenham como escopo a questão da produção de sexualidades, gênero, afetividade e corpo em diferentes sociedades e momentos sócio-históricos. Neste grupo de trabalho, à guisa de Foucault (1996, 1997, 1999), entende-se que a relação estabelecida entre gênero e sexualidade encontra eco em uma teoria microfísica do poder. Isto é, o poder se produz a cada instante e está em toda parte. Esse micropoder produz regimes de verdade e vontades de saber. Assim, é fundamental discutir os discursos que se produzem e são veiculados relativos à sexualidade humana, suas manifestações e as relações de gênero implicadas, visto que representam modos de pensar de determinada sociedade. Pretende-se, também, dialogar com pesquisas que envolvam a questão da sexualidade e do gênero no âmbito educacional.

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